terça-feira, 13 de novembro de 2012

Emprego de algumas letras


USA-SE S:

1. Após ditongos: aplauso, causa, coisa, pouso, paisagem, náusea, lousa;

2. No sufixo -inho (a) quando a palavra primitiva contém s: lapisinho, Luisinho;

3. Nos sufixos -ês, -esa, -isa, na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão estado social, títulos honoríficos: chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa, princesa, consulesa, sacerdotisa, português, francês;
Exceção: alteza

4. Nos sufixos -oso e -osa (que significam “cheio de”), usados na formação de adjetivos: delicioso, gelatinosa, bondoso, atenciosa;
Exceção: gozo

5. Nas formas dos verbos pôr e querer: pus, pusesse, quis, quisesse;

6. Em nomes próprios femininos: Teresa, Andresa, Neusa, Edileusa, Luísa;
Exceção: Luzia, Luzinete

7. Nas palavras derivadas de outras que já possuem S: casa – casado, casamento, casório; preso – presídio, presidiário; visão – visionário, visível;

8. Junto do sufixo -ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém S:
análise – analisar; pesquisa – pesquisar;
Exceção: catequese-catequizar, hipnose-hipnotizar, síntese-sintetizar.

9. No elemento “ENSE” (adjetivo): cearense, piauiense, santa-cruzense;

10. Em palavras derivadas de verbos em que no radical existe o grupo ND, RG, RT, PEL, CORR:
CompreeNDer / compreensão, aspeRGir / aspersão, inveRTer / inversão, ImPELir / impulso, conCORRer / concurso, perCORRer / percurso

11. Usa-se SS em verbos derivados de infinitivo em que existe no radical o grupo ou a terminação CED, GRED, PRIM, METER, TIR:
interCEDer / intercessão, proGREDir / progresso, imPRIMir / impresso, reMETER / remessa, discuTIR / discussão, proMETER / promessa.
12. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e –ose:
Fase,crase, tese, osmose.
Exceção: gaze e deslize.

USA-SE Z:

1. Nas palavras derivadas de outras que já possuem Z:
deslize-deslizar; cruz-cruzar, cruzamento;

2. Nos substantivo abstratos terminados em -ez e -eza derivados de adjetivos:
belo-beleza; nobre-nobreza; escasso-escassez; surdo-surdez; pobre-pobreza;

3. Nos verbos terminados em -izar quando o vocábulo primitivo não contiver S:
real-realizar; colono-colonizar; escândalo-escandalizar; sinal-sinalizar; útil-utilizar;

4. Nos elementos ZINHO, ZITO, ZADA e ZEIRO, se a palavra primitiva não apresenta s no radical: leãozinho, pãozito, mãozada, buritizeiro, pezada, Zezito;

Obs: Não se escreve a letra Z geralmente no final das palavras paroxítonas e proparoxítonas: Gomes, Álvares, etc.

USA-SE X:

1. Depois da sílaba inicial me:
Mexer, mexilhão, mexicano, mexerica Exceção: mecha;

2. após ditongos: feixe, baixo, caixa, faixa, frouxo, eixo, peixe, queixo, seixo;
Exceção: recauchutar, guache

3. Após a sílaba inicial en:
enxada, enxame, enxaqueca, enxergar, enxerido, enxoval, enxugar, enxurrada.
Exceção: encharcado, enchova encher e derivados (enchimento, preenchido) e palavras iniciadas com CH que ganham o prefixo EN (EN+CHOURIÇO+AR);

4. Em palavras de origem africanas ou indígenas:
Abacaxi, capixaba, enxu, macaxeira, pixaim, xará, xique-xique;

5. as palavras aportuguesadas do inglês trocam o SH original porX:
xampu (shampoo), xerife (sheriff)

USA-SE CH:

1. Em palavras derivadas de outras que são iniciadas por CH:
charco – encharcado chapa – chapéu

2. Geralmente em palavras iniciadas por CHAM, CHAL:
chaminé, Chapanha, chamego, chalé, chaleira, chalaça.

Usa-se ç (cê cedilhado) ou c:

1. Nos vocábulos de origem árabe, tupi e africana:
açaí, Ceci, Juçara, paçoca, miçanga, cacimba, caçula, Moçoró, caiçara;
Obs: A grafia Mossoró hoje está oficializada.

2. Nos sufixos -aça, -aço, -iça, -iço, -nça, uca-uço:
barcaça, golaço, preguiça, ouriço, esperança, dentuça, calabouço;
3. Após ditongos: beiço, coice, foice, refeição, louça, traição, feição;

4. Em palavras derivadas de outras que terminam em TO, TOR, TIVO:
ato-ação; seleto-seleção; ereto-ereção; isento-isenção; exceto-exceção; setor-seção; redator-redação; intuitivo-intuição.
5. Em palavras derivadas de compostos do verbo TER:
ater-atenção; abster-abstenção; reter-retenção; conter-contenção;

6. Em substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo):
Educar-educação; exportar-exportação; repartir-repartição.

7. Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em –ce:
Alcance-alcançar; lance-lançar.

USA-SE G:

1. Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
Adágio, colégio, litígio, relógio, refúgio;

2. Nas palavras terminadas em -gem:
Ferrugem selvagem, massagem, malandragem. Exceção: pajem, lambujem;

3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com G:
tingir, tingido, tingimento, fingir, fingido fingimento;

Obs: viagem = substantivo / viajem = verbo:
Espero que eles viajem tranqüilos. Que façam uma boa viagem.

USA-SE J:

1. Nas palavras de origem tupi, indígena e africana:
Canjica, jabuticaba, jia, jiló, jenipapo, jerimum, berinjela, pajem, jibóia Moji, pajé;
Obs: Por tradição usa-se g em : Mogi das Cruzes, Mogi-mirim, Sergipe

2. Nos verbos terminados em -jear:
Granjear, gorjear, lisonjear;

3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com J:
laje, lajedo, lajeado, majestade, majestoso, lisonja, lisonjeiro.












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