sexta-feira, 30 de novembro de 2012

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO


Por que algumas aves voam em bando formando um V?

      Elas parecem ter ensaiado. Mas é claro que isso não acontece. Quem nunca viu ao vivo, já observou em filme ou desenho animado aquele bando de aves voando em "V". Segundo os especialistas, esta característica de voo é observada com mais frequência nos gansos, pelicanos, biguás e grous.
      Há duas explicações para a escolha dessa formação de voo pelas aves. A primeira consiste na economia de energia que ela proporciona. Atrás do corpo da ave e, principalmente, das pontas de suas asas, a resistência do ar é menor e, portanto, é vantajoso para as aves voar atrás da ave dianteira ou da ponta de sua asa. Ou seja: ao voarem desta forma, as aves poupariam energia, se esforçariam menos, porque estariam se beneficiando do deslocamento de ar causado pelas outras aves. Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.
      Essa é a primeira explicação para o voo em "V". E a segunda? O que diz? Ela sustenta que esse tipo de voo proporcionaria aos integrantes do bando um melhor controle visual do deslocamento, pois em qualquer posição dentro do "V" uma ave só teria em seu campo de visão outra ave, e não várias. Isso facilitaria todos os aspectos do voo. Os aviões militares de caça, por exemplo, voam nesse mesmo tipo de formação, justamente para ter um melhor campo de visão e poder avistar outros aviões do mesmo grupo. Essas duas explicações não são excludentes. É bem possível que seja uma combinação das duas o que torna o voo em "V" favorável para algumas aves. 
(NACINOVIC, Jorge Bruno, Por que algumas aves... Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, n. 150, set. 2004.)

1 -Bandos de aves e aviões militares de caça têm em comum
A) o objetivo de economizar energia.
B) a necessidade de ter um bom campo de visão.
C) a preferência por voos longos.
D) a substituição permanente do líder.
E) o objetivo de não ficarem isolados.

2 - Segundo o texto, as aves poupam energia voando em “V” porque
A) são beneficiadas pelo deslocamento do ar causado pelas aves da frente.
B) podem se ajudar mutuamente durante longos percursos.
C) podem obter melhor controle visual do deslocamento.
D) têm o instinto de sempre seguir o líder do bando em seu itinerário.
E) se acostumaram a voar assim.

3 - Pode-se afirmar que o texto
A) conta uma história curiosa e divertida sobre pássaros.
B) defende uma ideia sobre uma questão científica.
C) explica os movimentos das aves com base em informações científicas.
D) noticia uma descoberta científica ultrapassada sobre o voo das aves.
E) mostra uma hipótese de que voar em V pode ser melhor para os aviões.

4 - O texto tem como tema um aspecto particular da vida de algumas aves:
A) a economia de energia.
B) o modo de voar.
C) a semelhança entre elas e os aviões.
D) o formato das asas.
E) voam assim por serem parecidas.

5 - “Isso explicaria, até, a constante substituição do líder nesse tipo de bando.” Com base no texto, conclui-se que o líder é substituído constantemente porque essa posição...
A) é cobiçada por todas as aves do bando.
B) é a mais importante do grupo.
C) é só para líderes.
D) proporciona melhor controle visual.
E) consome muito mais energia.
Os índios descobertos pelo Google Earth

Duas aldeias de índios que vivem isolados foram fotografadas pela primeira vez, na fronteira entre o Peru e o Acre. O sertanista José Carlos Meirelles, da Funai, havia encontrado ainda em terra vestígios de duas etnias desconhecidas e dos nômades maskos. Rieli Franciscato, outra sertanista da Funai, localizou as coordenadas exatas das malocas pelo Google Earth, programa que fornece mapas por satélite. Meirelles, que procurava os povos havia 20 anos, sobrevoou a área e avistou os roçados e as ocas. O avião assustou a tribo, que nunca teve contato com o homem branco. As mulheres e crianças correram, e os homens tentaram flechar o avião. A exploração de madeira no lado peruano pode ter estimulado a migração das etnias para o território brasileiro
 Época, n° 524, 02/06/2008, p.17.

6. Esse texto aborda, prioritariamente, a
A) migração de índios peruanos para o Brasil.
B) importância do Google Earth para a Funai.
C) exploração predatória de madeira no Peru.
D) diferença entre índios e homens brancos.
E) descoberta de novas tribos indígenas.

7. De acordo com esse texto, o primeiro contato entre os índios descobertos e o homem civilizado despertou nos índios um sentimento de
A) alegria.
B) dúvida.
C) raiva.
D) repulsa.
E) susto.


A borboleta

As borboletas pertencem à ordem dos lepidópteros, que conta com 150 mil espécies! Elas possuem dois pares de asas que apresentam nervuras cuja disposição varia de acordo com as famílias. São os únicos insetos que possuem minúsculas escamas coloridas sobre o corpo e as asas. Essas escamas soltam pós coloridos e idênticos em cada uma das asas. Em algumas espécies, esses desenhos têm por finalidade impressionar os predadores. Existem dois tipos de borboletas: as noturnas e as diurnas. As primeiras, conhecidas como mariposas, são ativas à noite e podem ser reconhecidas pelas antenas peludas e pelas asas abertas quando estão em repouso. As diurnas, de cores geralmente mais vivas, têm antenas em forma de clava e fecham as asas quando pousam. As borboletas possuem a boca em forma de espiral que, desenrolada, permite que elas sugam o néctar das flores ou o líquido das frutas, dos quais muitas se alimentam. Ao voar de flor em flor, elas transportam o pólen, participando, portanto, da reprodução das flores. 
DE BECKER, Geneviéve (trad.). Insetos. São Paulo: Girassol Brasil Edições Ltda, 2008, p.8. (P090287B1_SUP)

8. Qual é a finalidade desse texto?
A) Divertir.
B) Informar.
C) Instruir.
D) Relatar.

9. O trecho “As borboletas pertencem à ordem dos lepidópteros,...” (l. 1), traz um exemplo de linguagem
A) científica.
B) informal.
C) poética.
D) rural.

10. No trecho “Elas possuem dois pares...” (l. 1), o pronome destacado refere-se a
A) asas.
B) borboletas.
C) espécies.
D) famílias.

terça-feira, 13 de novembro de 2012


ROTEIRO DE ANÁLISE DO FILME ENJAULADOS


1. Quanto à relação aluno-professor na escola retratada, observa-se uma predominância de
a) admiração.
b) harmonia.
c) desrespeito.
d) solidariedade.
e) reciprocidade.

2. Diante dos problemas causados pelos filhos na escola, os pais se mostram
a) neutros.
b) indiferentes.
c) protecionistas.
d) rígidos.
e) participativos

3. O que levou o professor Walmsley a utilizar de uma metodologia radical para ensinar seus alunos
a) a falta da participação dos pais no cotidiano escolar.
b) a ausência de livros na escola.
c) a dificuldade de aprendizagem da maioria dos alunos.
d) ausência de professores para cada disciplina.
e) indisciplina, violência e falta de perspectiva dos alunos.

4. Considere as afirmativas

I. Os professores eram agredidos com palavras e fisicamente.
II. Nas reuniões de pais na escola, a maioria não comparecia e quando aparecia alguém eram os advogados que substituíam os pais.
III. O professor Walmsley foi convidado para assumir a turma porque a professora titular não conseguia controlar os alunos e fazer um bom trabalho.

Estão corretas
a) I e III
b) I e II
c) II e III
d) apenas I
e) apenas II

5. Indique o gênero do filme Enjaulados

a) ficção
b) drama
c) ação
d) suspense
e) comédia

6. Aponte semelhanças e diferenças entre a escola retratada no filme e a escola Dr. Adilson

SEMELHANÇAS:

DIFERENÇAS:

7. Você concorda com a utilização de métodos punitivos para controlar a indisciplina dos alunos? Por quê?


8. Qual a sua sugestão para amenizar a indisciplina dos alunos da Escola Dr. Adilson?
.

9. De que você mais gostou no filme?


10. Quais lições podemos aprender com o filme Enjaulados?





Emprego de algumas letras


USA-SE S:

1. Após ditongos: aplauso, causa, coisa, pouso, paisagem, náusea, lousa;

2. No sufixo -inho (a) quando a palavra primitiva contém s: lapisinho, Luisinho;

3. Nos sufixos -ês, -esa, -isa, na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão estado social, títulos honoríficos: chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa, princesa, consulesa, sacerdotisa, português, francês;
Exceção: alteza

4. Nos sufixos -oso e -osa (que significam “cheio de”), usados na formação de adjetivos: delicioso, gelatinosa, bondoso, atenciosa;
Exceção: gozo

5. Nas formas dos verbos pôr e querer: pus, pusesse, quis, quisesse;

6. Em nomes próprios femininos: Teresa, Andresa, Neusa, Edileusa, Luísa;
Exceção: Luzia, Luzinete

7. Nas palavras derivadas de outras que já possuem S: casa – casado, casamento, casório; preso – presídio, presidiário; visão – visionário, visível;

8. Junto do sufixo -ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém S:
análise – analisar; pesquisa – pesquisar;
Exceção: catequese-catequizar, hipnose-hipnotizar, síntese-sintetizar.

9. No elemento “ENSE” (adjetivo): cearense, piauiense, santa-cruzense;

10. Em palavras derivadas de verbos em que no radical existe o grupo ND, RG, RT, PEL, CORR:
CompreeNDer / compreensão, aspeRGir / aspersão, inveRTer / inversão, ImPELir / impulso, conCORRer / concurso, perCORRer / percurso

11. Usa-se SS em verbos derivados de infinitivo em que existe no radical o grupo ou a terminação CED, GRED, PRIM, METER, TIR:
interCEDer / intercessão, proGREDir / progresso, imPRIMir / impresso, reMETER / remessa, discuTIR / discussão, proMETER / promessa.
12. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e –ose:
Fase,crase, tese, osmose.
Exceção: gaze e deslize.

USA-SE Z:

1. Nas palavras derivadas de outras que já possuem Z:
deslize-deslizar; cruz-cruzar, cruzamento;

2. Nos substantivo abstratos terminados em -ez e -eza derivados de adjetivos:
belo-beleza; nobre-nobreza; escasso-escassez; surdo-surdez; pobre-pobreza;

3. Nos verbos terminados em -izar quando o vocábulo primitivo não contiver S:
real-realizar; colono-colonizar; escândalo-escandalizar; sinal-sinalizar; útil-utilizar;

4. Nos elementos ZINHO, ZITO, ZADA e ZEIRO, se a palavra primitiva não apresenta s no radical: leãozinho, pãozito, mãozada, buritizeiro, pezada, Zezito;

Obs: Não se escreve a letra Z geralmente no final das palavras paroxítonas e proparoxítonas: Gomes, Álvares, etc.

USA-SE X:

1. Depois da sílaba inicial me:
Mexer, mexilhão, mexicano, mexerica Exceção: mecha;

2. após ditongos: feixe, baixo, caixa, faixa, frouxo, eixo, peixe, queixo, seixo;
Exceção: recauchutar, guache

3. Após a sílaba inicial en:
enxada, enxame, enxaqueca, enxergar, enxerido, enxoval, enxugar, enxurrada.
Exceção: encharcado, enchova encher e derivados (enchimento, preenchido) e palavras iniciadas com CH que ganham o prefixo EN (EN+CHOURIÇO+AR);

4. Em palavras de origem africanas ou indígenas:
Abacaxi, capixaba, enxu, macaxeira, pixaim, xará, xique-xique;

5. as palavras aportuguesadas do inglês trocam o SH original porX:
xampu (shampoo), xerife (sheriff)

USA-SE CH:

1. Em palavras derivadas de outras que são iniciadas por CH:
charco – encharcado chapa – chapéu

2. Geralmente em palavras iniciadas por CHAM, CHAL:
chaminé, Chapanha, chamego, chalé, chaleira, chalaça.

Usa-se ç (cê cedilhado) ou c:

1. Nos vocábulos de origem árabe, tupi e africana:
açaí, Ceci, Juçara, paçoca, miçanga, cacimba, caçula, Moçoró, caiçara;
Obs: A grafia Mossoró hoje está oficializada.

2. Nos sufixos -aça, -aço, -iça, -iço, -nça, uca-uço:
barcaça, golaço, preguiça, ouriço, esperança, dentuça, calabouço;
3. Após ditongos: beiço, coice, foice, refeição, louça, traição, feição;

4. Em palavras derivadas de outras que terminam em TO, TOR, TIVO:
ato-ação; seleto-seleção; ereto-ereção; isento-isenção; exceto-exceção; setor-seção; redator-redação; intuitivo-intuição.
5. Em palavras derivadas de compostos do verbo TER:
ater-atenção; abster-abstenção; reter-retenção; conter-contenção;

6. Em substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo):
Educar-educação; exportar-exportação; repartir-repartição.

7. Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em –ce:
Alcance-alcançar; lance-lançar.

USA-SE G:

1. Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
Adágio, colégio, litígio, relógio, refúgio;

2. Nas palavras terminadas em -gem:
Ferrugem selvagem, massagem, malandragem. Exceção: pajem, lambujem;

3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com G:
tingir, tingido, tingimento, fingir, fingido fingimento;

Obs: viagem = substantivo / viajem = verbo:
Espero que eles viajem tranqüilos. Que façam uma boa viagem.

USA-SE J:

1. Nas palavras de origem tupi, indígena e africana:
Canjica, jabuticaba, jia, jiló, jenipapo, jerimum, berinjela, pajem, jibóia Moji, pajé;
Obs: Por tradição usa-se g em : Mogi das Cruzes, Mogi-mirim, Sergipe

2. Nos verbos terminados em -jear:
Granjear, gorjear, lisonjear;

3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com J:
laje, lajedo, lajeado, majestade, majestoso, lisonja, lisonjeiro.