terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Texto produzido pela aluna Juliane de Andrade Silva do 1º ano A

Consciência ambiental

Nessas últimas décadas, o homem não está contribuindo para a preservação do planeta, pois a poluição do ar a cada dia vem aumentando, o derretimento das calotas polares é frequente e, além disso, a Amazônia está sendo devastada.
Atualmente, sofremos as consequências da poluição do ar em nossa pele. O grande crescimento do buraco na camada de ozônio vem fazendo com que o clima esquente de maneira desordenada. A crescente demanda de gases poluentes jogadas pelo homem é o principal motivo que faz com que isso ocorra. Tudo por ganância e ambição de uma humanidade egoísta.
Além disso, as geleiras estão derretendo em ritmo acelerado. Haverá falta de água doce em um futuro próximo. Sem falar na morte de animais, como por exemplo, os ursos polares que deixarão de existir definitivamente.
Outra preocupação é o grande patrimônio do nosso país, a floresta amazônica. A situação que nela predomina é horrível, pois está sendo devastada por queimadas e desmatamentos ilegais, pondo em risco os seres que nela habitam.
Com tudo isso, podemos ver que está muito longe de controlar a ação do homem na natureza. A ganância e a ambição são maiores do que ações para conter os riscos que a humanidade corre. É preciso tentar mudar esse quadro. E essa mudança começa por mim e por você. Vamos cuidar melhor do nosso planeta.

domingo, 12 de dezembro de 2010

TEXTO SEMIFINALISTA DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE LÍNGUA PORTUGUESA

O LUGAR ONDE VIVO

Numa certa manhã, a caminho do trabalho, me deparei com uma cena que me chamou muito a atenção, não só a minha, mas a de todos que por ali passavam. Tratava-se de uma luta, cujo motivo era, ao mesmo tempo, banal e essencial: um pouco de comida.
A mídia não estava lá para acompanhar. Hoje em dia, as soluções costumam vir de carona na cobertura da imprensa. Mas não importa se a cidade, o estado, o país inteiro ou apenas os transeuntes desta singela rua testemunharam o fatídico episódio. O tamanho da platéia não diminui a seriedade dos fatos.
Sem poder fazer nada naquele momento, observei a natureza selvagem do ser. A soberania do mais forte se destacava frente fragilidade do mais fraco que, mesmo com a derrota anunciada, não se entregava e resistia. Os pés, as unhas, a boca, não importavam as estratégias nem os meios desde que a vitória fosse decretada e com ela o fim da angústia daquele que começa o dia em busca de uma refeição.
Esse duelo felizmente não era entre pessoas. Mas, lamentavelmente, só aconteceu por causa da ação do homem, pois não estariam lá duelando um urubu e um saco plástico, numa rua completamente tomada pelo lixo, retratando a falta de educação das pessoas, a falta de intervenção do poder público e um dos lados mais tristes do lugar onde vivo.


Jailsa Costa da Silva – 1º F