Obrigado Jefferson por prestigiar o blog. Em breve, postarei alguns dos conteúdos que serão vivenciados ao longo da disciplina Comunicação Oral e Escrita. Sempre que possível, dê uma verificada, pois pode ajudar na compreensão dos mesmos. Espero que mais alunos visitem, pois assim fico na obrigação de manter o blog atualizado.
Aquele Abraço
sábado, 13 de junho de 2009
INSCRIÇÃO PARA O ENEM
Começam amanhã as inscrições para o ENEM. As provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de outubro. As inscrições vão até o dia 17 de julho e serão feitas exclusivamente pela internet, pelo endereço: http://enem.inep.gov.br/inscricao.
Não deixem para última hora. Atenção: para fazer a inscrição é necessário ter CPF.
Aquele Abraço!
Não deixem para última hora. Atenção: para fazer a inscrição é necessário ter CPF.
Aquele Abraço!
quinta-feira, 19 de março de 2009
PARA REFLETIR
“O muito ler não faz o homem nem mais sábio nem mais culto, se o que ele lê não é absorvido e transformado pela sensibilidade e pela inteligência. Há umas bocas de garganta que devoram tudo, mas não assimilam nada: com essas leituras devorantes, quando muito é a memória que engorda, mas o espírito continua jejuno”.
(Olívio Montenegro)
LEMBRAM DESSA?
A Baposa e o Rode
Millôr Fernandes
Por um azino do destar, uma rapiu caosa, certo dia, num pundo profoço, do quir não consegual saiu. Ub mode, passi por alando, algois tum depempo e vosa a rapendo foi mordade pela curiosidido. "Comosa rapadre" -- perguntou -- "que ê que vocé esti faza aendo?". "Voção entê são nabe?" respondosa a mapreira rateu. "Vem aí a mais terrêca sível de tôda a histeste do nordória. Salti aquei no foço dêste pundo e guardarar a ei que brotágua sim pra mó. Mas, se vocér quisê, como e mau compedre, per me fazia companhode". Sem pensezes duas var, o bem saltode tambou no pundo do foço. A rapaente imediatamosa trepostas nas coulhes, apoifre num dos chides do bou-se e salfoço tora do fou, gritando: "Adrade, compeus".
MORAL: Jamie confais em quá estade em dificuldém.
A Raposa e o Bode
Por um azar do destino, uma raposa caiu num poço profundo do qual não conseguiu sair. Um bode, passando por ali, depois de algum tempo e, vendo a raposa, foi mordido pela curiosidade. Comadre raposa – perguntou – o que é que você está fazendo aí? Então você não sabe? Vem aí a mais terrível seca de toda história do nordeste. Saltei aqui no fundo deste poço e guardarei a água que brotar só pra mim. Mas, se você quiser, como é meu compadre, pode me fazer companhia. Sem pensar duas vezes, o bode também saltou no fundo poço. A raposa imediatamente trepou-lhe nas costas apoiou-se num dos chifres e saltou fora do poço gritando: “Adeus compadre”.
MORAL: Jamais confie em quem está em dificuldade.
Spoonerismo - É um trocadilho em que ocorre uma troca de sons entre duas palavras, como transformar bola de gude em gula de bode. Seu nome vem de W. A. Spooner, um desastrado pregador britânico que ficou famoso por esses lapsos involuntários. Millôr tem uma hilariante versão da fábula do bode e da raposa, intitulada " A baposa e o rode ", totalmente escrita em spoonerismos.
Millôr Fernandes
Por um azino do destar, uma rapiu caosa, certo dia, num pundo profoço, do quir não consegual saiu. Ub mode, passi por alando, algois tum depempo e vosa a rapendo foi mordade pela curiosidido. "Comosa rapadre" -- perguntou -- "que ê que vocé esti faza aendo?". "Voção entê são nabe?" respondosa a mapreira rateu. "Vem aí a mais terrêca sível de tôda a histeste do nordória. Salti aquei no foço dêste pundo e guardarar a ei que brotágua sim pra mó. Mas, se vocér quisê, como e mau compedre, per me fazia companhode". Sem pensezes duas var, o bem saltode tambou no pundo do foço. A rapaente imediatamosa trepostas nas coulhes, apoifre num dos chides do bou-se e salfoço tora do fou, gritando: "Adrade, compeus".
MORAL: Jamie confais em quá estade em dificuldém.
A Raposa e o Bode
Por um azar do destino, uma raposa caiu num poço profundo do qual não conseguiu sair. Um bode, passando por ali, depois de algum tempo e, vendo a raposa, foi mordido pela curiosidade. Comadre raposa – perguntou – o que é que você está fazendo aí? Então você não sabe? Vem aí a mais terrível seca de toda história do nordeste. Saltei aqui no fundo deste poço e guardarei a água que brotar só pra mim. Mas, se você quiser, como é meu compadre, pode me fazer companhia. Sem pensar duas vezes, o bode também saltou no fundo poço. A raposa imediatamente trepou-lhe nas costas apoiou-se num dos chifres e saltou fora do poço gritando: “Adeus compadre”.
MORAL: Jamais confie em quem está em dificuldade.
Spoonerismo - É um trocadilho em que ocorre uma troca de sons entre duas palavras, como transformar bola de gude em gula de bode. Seu nome vem de W. A. Spooner, um desastrado pregador britânico que ficou famoso por esses lapsos involuntários. Millôr tem uma hilariante versão da fábula do bode e da raposa, intitulada " A baposa e o rode ", totalmente escrita em spoonerismos.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
SEJAM BEM-VINDOS
Olá alunos do Doutor Adílson,
Espero que vocês possam usufruir ao máximo deste blog, pois ele foi feito especialmente para vocês. Em breve, postarei informações sobre o PSS (Processo Seletivo Seriado) para que os interessados em fazer o vestibular por etapas não fiquem desinformados e corram o risco de perder a data de inscrição.
Fiquem atentos! Nossas aulas continuarão sendo postadas neste espaço.
Espero que vocês possam usufruir ao máximo deste blog, pois ele foi feito especialmente para vocês. Em breve, postarei informações sobre o PSS (Processo Seletivo Seriado) para que os interessados em fazer o vestibular por etapas não fiquem desinformados e corram o risco de perder a data de inscrição.
Fiquem atentos! Nossas aulas continuarão sendo postadas neste espaço.
ORTOGRAFIA - Emprego de algumas letras
Ortografia (do grego ortho = correto; grafia = escita) é o estudo da correta grafia das palavras, segundo os padrões cultos da língua.
USA-SE S:
1. Após ditongos: aplauso, causa, coisa, pouso, paisagem, náusea, lousa;
2. No sufixo -inho (a) quando a palavra primitiva contém s: lapisinho, Luisinho;
3. Nos sufixos -ês, -esa, -isa, na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão estado social, títulos honoríficos: chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa, princesa, consulesa, sacerdotisa, português, francês;
Exceção: alteza
4. Nos sufixos -oso e -osa (que significam “cheio de”), usados na formação de adjetivos: delicioso, gelatinosa, bondoso, atenciosa;
Exceção: gozo
5. Nas formas dos verbos pôr e querer: pus, pusesse, quis, quisesse;
6. Em nomes próprios femininos: Teresa, Andresa, Neusa, Edileusa, Luísa;
Exceção: Luzia, Luzinete
7. Nas palavras derivadas de outras que já possuem S: casa – casado, casamento, casório; preso – presídio, presidiário; visão – visionário, visível;
8. Junto do sufixo -ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém S:
análise – analisar; pesquisa – pesquisar;
Exceção: catequese-catequizar, hipnose-hipnotizar, síntese-sintetizar.
9. No elemento “ENSE” (adjetivo): cearense, piauiense, santa-cruzense;
10. Em palavras derivadas de verbos em que no radical existe o grupo ND, RG, RT, PEL, CORR:
CompreeNDer / compreensão, aspeRGir / aspersão, inveRTer / inversão, ImPELir / impulso, conCORRer / concurso, perCORRer / percurso
11. Usa-se SS em verbos derivados de infinitivo em que existe no radical o grupo ou a terminação CED, GRED, PRIM, METER, TIR:
interCEDer / intercessão, proGREDir / progresso, imPRIMir / impresso, reMETER / remessa, discuTIR / discussão, proMETER / promessa.
12. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e –ose:
Fase,crase, tese, osmose.
Exceção: gaze e deslize.
USA-SE Z:
1. Nas palavras derivadas de outras que já possuem Z:
deslize-deslizar; cruz-cruzar, cruzamento;
2. Nos substantivo abstratos terminados em -ez e -eza derivados de adjetivos:
belo-beleza; nobre-nobreza; escasso-escassez; surdo-surdez; pobre-pobreza;
3. Nos verbos terminados em -izar quando o vocábulo primitivo não contiver S:
real-realizar; colono-colonizar; escândalo-escandalizar; sinal-sinalizar; útil-utilizar;
4. Nos elementos ZINHO, ZITO, ZADA e ZEIRO, se a palavra primitiva não apresenta s no radical: leãozinho, pãozito, mãozada, buritizeiro, pezada, Zezito;
Obs: Não se escreve a letra Z geralmente no final das palavras paroxítonas e proparoxítonas: Gomes, Álvares, etc.
USA-SE X:
1. Depois da sílaba inicial me:
Mexer, mexilhão, mexicano, mexerica Exceção: mecha;
2. após ditongos: feixe, baixo, caixa, faixa, frouxo, eixo, peixe, queixo, seixo;
Exceção: recauchutar, guache
3. Após a sílaba inicial en:
enxada, enxame, enxaqueca, enxergar, enxerido, enxoval, enxugar, enxurrada.
Exceção: encharcado, enchova encher e derivados (enchimento, preenchido) e palavras iniciadas com CH que ganham o prefixo EN (EN+CHOURIÇO+AR);
4. Em palavras de origem africanas ou indígenas:
Abacaxi, capixaba, enxu, macaxeira, pixaim, xará, xique-xique;
5. as palavras aportuguesadas do inglês trocam o SH original porX:
xampu (shampoo), xerife (sheriff)
USA-SE CH:
1. Em palavras derivadas de outras que são iniciadas por CH:
charco – encharcado chapa – chapéu
2. Geralmente em palavras iniciadas por CHAM, CHAL:
chaminé, Chapanha, chamego, chalé, chaleira, chalaça.
Usa-se ç (cê cedilhado) ou c:
1. Nos vocábulos de origem árabe, tupi e africana:
açaí, Ceci, Juçara, paçoca, miçanga, cacimba, caçula, Moçoró, caiçara;
Obs: A grafia Mossoró hoje está oficializada.
2. Nos sufixos -aça, -aço, -iça, -iço, -nça, uca-uço:
barcaça, golaço, preguiça, ouriço, esperança, dentuça, calabouço;
3. Após ditongos: beiço, coice, foice, refeição, louça, traição, feição;
4. Em palavras derivadas de outras que terminam em TO, TOR, TIVO:
ato-ação; seleto-seleção; ereto-ereção; isento-isenção; exceto-exceção; setor-seção; redator-redação; intuitivo-intuição.
5. Em palavras derivadas de compostos do verbo TER:
ater-atenção; abster-abstenção; reter-retenção; conter-contenção;
6. Em substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo):
Educar-educação; exportar-exportação; repartir-repartição.
7. Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em –ce:
Alcance-alcançar; lance-lançar.
USA-SE G:
1. Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
Adágio, colégio, litígio, relógio, refúgio;
2. Nas palavras terminadas em -gem:
Ferrugem selvagem, massagem, malandragem. Exceção: pajem, lambujem;
3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com G:
tingir, tingido, tingimento, fingir, fingido fingimento;
Obs: viagem = substantivo / viajem = verbo:
Espero que eles viajem tranqüilos. Que façam uma boa viagem.
USA-SE J:
1. Nas palavras de origem tupi, indígena e africana:
Canjica, jabuticaba, jia, jiló, jenipapo, jerimum, berinjela, pajem, jibóia Moji, pajé;
Obs: Por tradição usa-se g em : Mogi das Cruzes, Mogi-mirim, Sergipe
2. Nos verbos terminados em -jear:
Granjear, gorjear, lisonjear;
3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com J:
laje, lajedo, lajeado, majestade, majestoso, lisonja, lisonjeiro.
USA-SE S:
1. Após ditongos: aplauso, causa, coisa, pouso, paisagem, náusea, lousa;
2. No sufixo -inho (a) quando a palavra primitiva contém s: lapisinho, Luisinho;
3. Nos sufixos -ês, -esa, -isa, na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão estado social, títulos honoríficos: chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa, princesa, consulesa, sacerdotisa, português, francês;
Exceção: alteza
4. Nos sufixos -oso e -osa (que significam “cheio de”), usados na formação de adjetivos: delicioso, gelatinosa, bondoso, atenciosa;
Exceção: gozo
5. Nas formas dos verbos pôr e querer: pus, pusesse, quis, quisesse;
6. Em nomes próprios femininos: Teresa, Andresa, Neusa, Edileusa, Luísa;
Exceção: Luzia, Luzinete
7. Nas palavras derivadas de outras que já possuem S: casa – casado, casamento, casório; preso – presídio, presidiário; visão – visionário, visível;
8. Junto do sufixo -ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém S:
análise – analisar; pesquisa – pesquisar;
Exceção: catequese-catequizar, hipnose-hipnotizar, síntese-sintetizar.
9. No elemento “ENSE” (adjetivo): cearense, piauiense, santa-cruzense;
10. Em palavras derivadas de verbos em que no radical existe o grupo ND, RG, RT, PEL, CORR:
CompreeNDer / compreensão, aspeRGir / aspersão, inveRTer / inversão, ImPELir / impulso, conCORRer / concurso, perCORRer / percurso
11. Usa-se SS em verbos derivados de infinitivo em que existe no radical o grupo ou a terminação CED, GRED, PRIM, METER, TIR:
interCEDer / intercessão, proGREDir / progresso, imPRIMir / impresso, reMETER / remessa, discuTIR / discussão, proMETER / promessa.
12. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e –ose:
Fase,crase, tese, osmose.
Exceção: gaze e deslize.
USA-SE Z:
1. Nas palavras derivadas de outras que já possuem Z:
deslize-deslizar; cruz-cruzar, cruzamento;
2. Nos substantivo abstratos terminados em -ez e -eza derivados de adjetivos:
belo-beleza; nobre-nobreza; escasso-escassez; surdo-surdez; pobre-pobreza;
3. Nos verbos terminados em -izar quando o vocábulo primitivo não contiver S:
real-realizar; colono-colonizar; escândalo-escandalizar; sinal-sinalizar; útil-utilizar;
4. Nos elementos ZINHO, ZITO, ZADA e ZEIRO, se a palavra primitiva não apresenta s no radical: leãozinho, pãozito, mãozada, buritizeiro, pezada, Zezito;
Obs: Não se escreve a letra Z geralmente no final das palavras paroxítonas e proparoxítonas: Gomes, Álvares, etc.
USA-SE X:
1. Depois da sílaba inicial me:
Mexer, mexilhão, mexicano, mexerica Exceção: mecha;
2. após ditongos: feixe, baixo, caixa, faixa, frouxo, eixo, peixe, queixo, seixo;
Exceção: recauchutar, guache
3. Após a sílaba inicial en:
enxada, enxame, enxaqueca, enxergar, enxerido, enxoval, enxugar, enxurrada.
Exceção: encharcado, enchova encher e derivados (enchimento, preenchido) e palavras iniciadas com CH que ganham o prefixo EN (EN+CHOURIÇO+AR);
4. Em palavras de origem africanas ou indígenas:
Abacaxi, capixaba, enxu, macaxeira, pixaim, xará, xique-xique;
5. as palavras aportuguesadas do inglês trocam o SH original porX:
xampu (shampoo), xerife (sheriff)
USA-SE CH:
1. Em palavras derivadas de outras que são iniciadas por CH:
charco – encharcado chapa – chapéu
2. Geralmente em palavras iniciadas por CHAM, CHAL:
chaminé, Chapanha, chamego, chalé, chaleira, chalaça.
Usa-se ç (cê cedilhado) ou c:
1. Nos vocábulos de origem árabe, tupi e africana:
açaí, Ceci, Juçara, paçoca, miçanga, cacimba, caçula, Moçoró, caiçara;
Obs: A grafia Mossoró hoje está oficializada.
2. Nos sufixos -aça, -aço, -iça, -iço, -nça, uca-uço:
barcaça, golaço, preguiça, ouriço, esperança, dentuça, calabouço;
3. Após ditongos: beiço, coice, foice, refeição, louça, traição, feição;
4. Em palavras derivadas de outras que terminam em TO, TOR, TIVO:
ato-ação; seleto-seleção; ereto-ereção; isento-isenção; exceto-exceção; setor-seção; redator-redação; intuitivo-intuição.
5. Em palavras derivadas de compostos do verbo TER:
ater-atenção; abster-abstenção; reter-retenção; conter-contenção;
6. Em substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo):
Educar-educação; exportar-exportação; repartir-repartição.
7. Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em –ce:
Alcance-alcançar; lance-lançar.
USA-SE G:
1. Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
Adágio, colégio, litígio, relógio, refúgio;
2. Nas palavras terminadas em -gem:
Ferrugem selvagem, massagem, malandragem. Exceção: pajem, lambujem;
3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com G:
tingir, tingido, tingimento, fingir, fingido fingimento;
Obs: viagem = substantivo / viajem = verbo:
Espero que eles viajem tranqüilos. Que façam uma boa viagem.
USA-SE J:
1. Nas palavras de origem tupi, indígena e africana:
Canjica, jabuticaba, jia, jiló, jenipapo, jerimum, berinjela, pajem, jibóia Moji, pajé;
Obs: Por tradição usa-se g em : Mogi das Cruzes, Mogi-mirim, Sergipe
2. Nos verbos terminados em -jear:
Granjear, gorjear, lisonjear;
3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com J:
laje, lajedo, lajeado, majestade, majestoso, lisonja, lisonjeiro.
domingo, 4 de janeiro de 2009
As mudanças do acordo ortográfico (português do Brasil)
1. O retorno das letras “k”, “w” e “y”É na verdade um retorno oficial, pois elas de fato nunca deixaram de fazer parte do nosso alfabeto. Basta consultar nossos principais dicionários e ver que todos registram verbetes com “k”, “w” e “y”. E não há nenhuma mudança quanto ao emprego delas, que continuam a ser usadas:a) na grafia de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);b) na grafia de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, yin, yang, Washington, William, Kennedy, Kafka, kafkiano, kardecista.
2. O fim do tremaO trema deixa de ser usado. Ele, porém, permanece nos nomes próprios estrangeiros e em seus derivados: Hübner, hübnerita.
3. Novas regras de acentuação- As palavras paroxítonas com os ditongos abertos “ei” e "oi" perdem o acento. Como é: idéia, geléia, bóia, apóie, apóiem, apóio (verbo), asteróide, heróico. Como será: ideia, geleia, boia, apoie, apoiem, apoio, asteroide, heroico.
Atenção: permanece o acento das palavras terminadas em “éis”, “éu(s)” e “ói(s)”: papéis, céu, troféus, dói, heróis.- O acento do “i” e do “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas, deixa de ser usado. Como é: baiúca, feiúra, cauíla. Como será: baiuca, feiura, cauila.Observação: O acento permanece em palavras oxítonas: Piauí, tuiuiú.- O circunflexo das palavras terminadas “oo” e “eem” deixa de ser usado: voo, abençoo, creem, deem, leem e veem.-
O acento diferencial de “pára” (verbo), “pêlo”, “pélo”, “pêra” e “pólo” desaparece. O correto passa a ser “para”, “pelo”, “pelo”, “pera” e “polo”.Atenção: o acento de “pôr” e “pôde” permanece.- O acento agudo de verbos como “apaziguar”, “averiguar”, “argüir” e “redargüir” deixa de ser usado. Como é: apazigúe, averigúem, argúem, redargúi. Como será:a)
Alguns verbos terminados em guar, quar e quir, como "aguar", "averiguar", "apaziguar", "desaguar", "enxaguar", "obliquar","delinqüir", admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e do imperativo. Nesse caso, duas grafias serão aceitas: se a tonicidade recair no "u", não haverá acento: aguo, enxague, delinquem; se a tonicidade recair nas vogais "a" ou "i" da sílaba anterior, elas serão acentuadas: águo, enxágue, delínquem.b) O “u” tônico de argüir e redargüir deixará de ser acentuado nas formas (tu) arguis/ redarguis, (ele) argui/ redargui, (eles) arguem/ redarguem.
4. Novas regras do hífen- Prefixos e falsos prefixos se ligam com hífen a palavras iniciadas por “h”: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, sub-hepático, sub-humano, super-homem, ultra-humano.Algumas exceções – palavras formadas pelos prefixos des-, in- e re-: desumano, desumidificar, inábil, inumano, reidratar, reidratação, reabilitar.
- Se o prefixo termina por vogal e o segundo elemento começa pela mesma vogal, usa-se o hífen: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação, contra-atacar, contra-ataque, micro-ondas, micro-ônibus, micro-organismo, para-atleta, semi-internato, semi-interno.Exceção – o prefixo “co”: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante.
- Se o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento, não se usa o hífen: aeroespacial, agroindustrial, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual.
- Se o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de “r” ou “s”, não se usa o hífen: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudomédico, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno.
- Se o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por “r” ou “s”, além de não haver hífen, dobram-se essas letras: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, georreferência, microssistema, minissaia, microrregião, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, ultrassom.
- Se o primeiro elemento termina por consoante igual à que inicia o segundo, usa-se o hífen: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, mal-limpo, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.
- Se o prefixo termina em consoante diferente da que inicia o segundo elemento, não se usa o hífen: hipermercado, intermunicipal, superproteção, subchefe, subsede.
- O prefixo “sub-” se liga com hífen a “b”, “h” e “r”: sub-bloco, sub-humano, sub-hepático, sub-região, sub-reino. - Os prefixos “circum-” e “pan-” se ligam com hífen a vogal, “h”, “m” e “n”: circum-escolar, circum-navegação, pan-americano, pan-mágico, pan-negritude.
- Se o prefixo termina em consoante e o segundo elemento começa por vogal, não se usa o hífen: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo.
- Os prefixos “ex-”, “além-”, “aquém-”, “recém-”, “sem-”, “pós-”, “pré-”,“pró-” e “vice-” ligam-se com hífen ao elemento seguinte: além-mar, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, pró-reforma, recém-casado, recém-nascido, sem-terra, sem-teto, vice-governador, vice-presidente.
-Usa-se o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani “-açu”, “-guaçu” e“-mirim” quando o primeiro elemento termina em vogal acentuada graficamente ou em tônica nasal: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.
-Não se usa o hífen em palavras que perderam a noção de composição: catavento, girassol, madressilva, mandachuva, paralama, paraquedas, paraquedista, pontapé, vagalume.Observação: Como o texto do acordo é muito vago, considere, neste primeiro momento, apenas essas palavras como as que “perderam a noção de composição”.
- A regra de “bem” com hífen não muda, continuaremos grafando “bem-humorado”, “bem-sucedido”, “bem-visto”. No entanto, algumas palavras perderão o hífen e ficarão unidas ao termo seguinte com o “m” virando “n”. Ei-las: benfeito, benquerer e benquerido.
2. O fim do tremaO trema deixa de ser usado. Ele, porém, permanece nos nomes próprios estrangeiros e em seus derivados: Hübner, hübnerita.
3. Novas regras de acentuação- As palavras paroxítonas com os ditongos abertos “ei” e "oi" perdem o acento. Como é: idéia, geléia, bóia, apóie, apóiem, apóio (verbo), asteróide, heróico. Como será: ideia, geleia, boia, apoie, apoiem, apoio, asteroide, heroico.
Atenção: permanece o acento das palavras terminadas em “éis”, “éu(s)” e “ói(s)”: papéis, céu, troféus, dói, heróis.- O acento do “i” e do “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas, deixa de ser usado. Como é: baiúca, feiúra, cauíla. Como será: baiuca, feiura, cauila.Observação: O acento permanece em palavras oxítonas: Piauí, tuiuiú.- O circunflexo das palavras terminadas “oo” e “eem” deixa de ser usado: voo, abençoo, creem, deem, leem e veem.-
O acento diferencial de “pára” (verbo), “pêlo”, “pélo”, “pêra” e “pólo” desaparece. O correto passa a ser “para”, “pelo”, “pelo”, “pera” e “polo”.Atenção: o acento de “pôr” e “pôde” permanece.- O acento agudo de verbos como “apaziguar”, “averiguar”, “argüir” e “redargüir” deixa de ser usado. Como é: apazigúe, averigúem, argúem, redargúi. Como será:a)
Alguns verbos terminados em guar, quar e quir, como "aguar", "averiguar", "apaziguar", "desaguar", "enxaguar", "obliquar","delinqüir", admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e do imperativo. Nesse caso, duas grafias serão aceitas: se a tonicidade recair no "u", não haverá acento: aguo, enxague, delinquem; se a tonicidade recair nas vogais "a" ou "i" da sílaba anterior, elas serão acentuadas: águo, enxágue, delínquem.b) O “u” tônico de argüir e redargüir deixará de ser acentuado nas formas (tu) arguis/ redarguis, (ele) argui/ redargui, (eles) arguem/ redarguem.
4. Novas regras do hífen- Prefixos e falsos prefixos se ligam com hífen a palavras iniciadas por “h”: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, sub-hepático, sub-humano, super-homem, ultra-humano.Algumas exceções – palavras formadas pelos prefixos des-, in- e re-: desumano, desumidificar, inábil, inumano, reidratar, reidratação, reabilitar.
- Se o prefixo termina por vogal e o segundo elemento começa pela mesma vogal, usa-se o hífen: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação, contra-atacar, contra-ataque, micro-ondas, micro-ônibus, micro-organismo, para-atleta, semi-internato, semi-interno.Exceção – o prefixo “co”: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante.
- Se o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento, não se usa o hífen: aeroespacial, agroindustrial, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual.
- Se o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de “r” ou “s”, não se usa o hífen: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudomédico, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno.
- Se o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por “r” ou “s”, além de não haver hífen, dobram-se essas letras: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, georreferência, microssistema, minissaia, microrregião, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, ultrassom.
- Se o primeiro elemento termina por consoante igual à que inicia o segundo, usa-se o hífen: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, mal-limpo, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.
- Se o prefixo termina em consoante diferente da que inicia o segundo elemento, não se usa o hífen: hipermercado, intermunicipal, superproteção, subchefe, subsede.
- O prefixo “sub-” se liga com hífen a “b”, “h” e “r”: sub-bloco, sub-humano, sub-hepático, sub-região, sub-reino. - Os prefixos “circum-” e “pan-” se ligam com hífen a vogal, “h”, “m” e “n”: circum-escolar, circum-navegação, pan-americano, pan-mágico, pan-negritude.
- Se o prefixo termina em consoante e o segundo elemento começa por vogal, não se usa o hífen: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo.
- Os prefixos “ex-”, “além-”, “aquém-”, “recém-”, “sem-”, “pós-”, “pré-”,“pró-” e “vice-” ligam-se com hífen ao elemento seguinte: além-mar, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, pró-reforma, recém-casado, recém-nascido, sem-terra, sem-teto, vice-governador, vice-presidente.
-Usa-se o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani “-açu”, “-guaçu” e“-mirim” quando o primeiro elemento termina em vogal acentuada graficamente ou em tônica nasal: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.
-Não se usa o hífen em palavras que perderam a noção de composição: catavento, girassol, madressilva, mandachuva, paralama, paraquedas, paraquedista, pontapé, vagalume.Observação: Como o texto do acordo é muito vago, considere, neste primeiro momento, apenas essas palavras como as que “perderam a noção de composição”.
- A regra de “bem” com hífen não muda, continuaremos grafando “bem-humorado”, “bem-sucedido”, “bem-visto”. No entanto, algumas palavras perderão o hífen e ficarão unidas ao termo seguinte com o “m” virando “n”. Ei-las: benfeito, benquerer e benquerido.
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