domingo, 12 de julho de 2009

COMUNICADO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO - SINTEPE

Comunicamos aos estudantes, pais, mães ou responsáveis e a população pernambucana, que os trabalhadores e as trabalhadoras em educação da rede estadual de ensino estão em GREVE.
O governo do estado recebeu a pauta de reivindicações da categoria, no dia 25 de março de 2009, e até o momento não apresentou o percentual de reajuste salarial.
É importante informar que NÃO é a greve que prejudica os estudantes no ENEM, como afirmou o jornal Diário de Pernambuco no dia 7 de julho, mas a falta de professores/as e funcionários/as administrativos/as nas escolas públicas, porque até a presente data o governo não convocou os/as aprovados/as no concurso público para trabalhar, deixando escolas e estudantes desassistidos.
Atualmente o/a professor/a com formação de nível superior (quatro anos de estudos em uma faculdade) recebe o valor de R$ 762,00. O governo afirma estar pagando o piso salarial, quando na realidade descumpre a Lei Nacional.
Diante desses fatos, perguntamos: Qual o/a profissional que se sente motivado/a com esse tratamento?
Como educadores/as, também temos família, compromissos e não nos alimentamos e mantemos a mesma com notbooks, jornais, revistas, livros, nem com promessa de que pagará um prêmio salarial (14º salário) uma vez por ano. Necessitamos de salário digno, pago mensalmente e atualizado anualmente, como determina a Constituição Federal do Brasil.
Portanto, devido ao NÃO cumprimento integral da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do/a professor/a, ESTAMOS EM GREVE POR UMA VERDADEIRA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL.
Estamos nesta quarta é quinta-feira visitando os locais de trabalho e faremos assembleia na sexta, 14h, dia 10 de julho, em frente a Secretaria de Educação, para deliberarmos sobre os rumos do movimento.

sábado, 13 de junho de 2009

TURMA 21 DE ADMINISTRAÇÃO DO SENAI

Obrigado Jefferson por prestigiar o blog. Em breve, postarei alguns dos conteúdos que serão vivenciados ao longo da disciplina Comunicação Oral e Escrita. Sempre que possível, dê uma verificada, pois pode ajudar na compreensão dos mesmos. Espero que mais alunos visitem, pois assim fico na obrigação de manter o blog atualizado.

Aquele Abraço

INSCRIÇÃO PARA O ENEM

Começam amanhã as inscrições para o ENEM. As provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de outubro. As inscrições vão até o dia 17 de julho e serão feitas exclusivamente pela internet, pelo endereço: http://enem.inep.gov.br/inscricao.
Não deixem para última hora. Atenção: para fazer a inscrição é necessário ter CPF.

Aquele Abraço!

quinta-feira, 19 de março de 2009

PARA REFLETIR

“O muito ler não faz o homem nem mais sábio nem mais culto, se o que ele lê não é absorvido e transformado pela sensibilidade e pela inteligência. Há umas bocas de garganta que devoram tudo, mas não assimilam nada: com essas leituras devorantes, quando muito é a memória que engorda, mas o espírito continua jejuno”.

(Olívio Montenegro)

LEMBRAM DESSA?

A Baposa e o Rode
Millôr Fernandes

Por um azino do destar, uma rapiu caosa, certo dia, num pundo profoço, do quir não consegual saiu. Ub mode, passi por alando, algois tum depempo e vosa a rapendo foi mordade pela curiosidido. "Comosa rapadre" -- perguntou -- "que ê que vocé esti faza aendo?". "Voção entê são nabe?" respondosa a mapreira rateu. "Vem aí a mais terrêca sível de tôda a histeste do nordória. Salti aquei no foço dêste pundo e guardarar a ei que brotágua sim pra mó. Mas, se vocér quisê, como e mau compedre, per me fazia companhode". Sem pensezes duas var, o bem saltode tambou no pundo do foço. A rapaente imediatamosa trepostas nas coulhes, apoifre num dos chides do bou-se e salfoço tora do fou, gritando: "Adrade, compeus".
MORAL: Jamie confais em quá estade em dificuldém.


A Raposa e o Bode

Por um azar do destino, uma raposa caiu num poço profundo do qual não conseguiu sair. Um bode, passando por ali, depois de algum tempo e, vendo a raposa, foi mordido pela curiosidade. Comadre raposa – perguntou – o que é que você está fazendo aí? Então você não sabe? Vem aí a mais terrível seca de toda história do nordeste. Saltei aqui no fundo deste poço e guardarei a água que brotar só pra mim. Mas, se você quiser, como é meu compadre, pode me fazer companhia. Sem pensar duas vezes, o bode também saltou no fundo poço. A raposa imediatamente trepou-lhe nas costas apoiou-se num dos chifres e saltou fora do poço gritando: “Adeus compadre”.
MORAL: Jamais confie em quem está em dificuldade.


Spoonerismo - É um trocadilho em que ocorre uma troca de sons entre duas palavras, como transformar bola de gude em gula de bode. Seu nome vem de W. A. Spooner, um desastrado pregador britânico que ficou famoso por esses lapsos involuntários. Millôr tem uma hilariante versão da fábula do bode e da raposa, intitulada " A baposa e o rode ", totalmente escrita em spoonerismos.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

SEJAM BEM-VINDOS

Olá alunos do Doutor Adílson,

Espero que vocês possam usufruir ao máximo deste blog, pois ele foi feito especialmente para vocês. Em breve, postarei informações sobre o PSS (Processo Seletivo Seriado) para que os interessados em fazer o vestibular por etapas não fiquem desinformados e corram o risco de perder a data de inscrição.
Fiquem atentos! Nossas aulas continuarão sendo postadas neste espaço.

ORTOGRAFIA - Emprego de algumas letras

Ortografia (do grego ortho = correto; grafia = escita) é o estudo da correta grafia das palavras, segundo os padrões cultos da língua.


USA-SE S:

1. Após ditongos: aplauso, causa, coisa, pouso, paisagem, náusea, lousa;

2. No sufixo -inho (a) quando a palavra primitiva contém s: lapisinho, Luisinho;

3. Nos sufixos -ês, -esa, -isa, na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão estado social, títulos honoríficos: chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa, princesa, consulesa, sacerdotisa, português, francês;
Exceção: alteza

4. Nos sufixos -oso e -osa (que significam “cheio de”), usados na formação de adjetivos: delicioso, gelatinosa, bondoso, atenciosa;
Exceção: gozo

5. Nas formas dos verbos pôr e querer: pus, pusesse, quis, quisesse;

6. Em nomes próprios femininos: Teresa, Andresa, Neusa, Edileusa, Luísa;
Exceção: Luzia, Luzinete

7. Nas palavras derivadas de outras que já possuem S: casa – casado, casamento, casório; preso – presídio, presidiário; visão – visionário, visível;

8. Junto do sufixo -ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém S:
análise – analisar; pesquisa – pesquisar;
Exceção: catequese-catequizar, hipnose-hipnotizar, síntese-sintetizar.

9. No elemento “ENSE” (adjetivo): cearense, piauiense, santa-cruzense;

10. Em palavras derivadas de verbos em que no radical existe o grupo ND, RG, RT, PEL, CORR:
CompreeNDer / compreensão, aspeRGir / aspersão, inveRTer / inversão, ImPELir / impulso, conCORRer / concurso, perCORRer / percurso

11. Usa-se SS em verbos derivados de infinitivo em que existe no radical o grupo ou a terminação CED, GRED, PRIM, METER, TIR:
interCEDer / intercessão, proGREDir / progresso, imPRIMir / impresso, reMETER / remessa, discuTIR / discussão, proMETER / promessa.
12. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e –ose:
Fase,crase, tese, osmose.
Exceção: gaze e deslize.

USA-SE Z:

1. Nas palavras derivadas de outras que já possuem Z:
deslize-deslizar; cruz-cruzar, cruzamento;

2. Nos substantivo abstratos terminados em -ez e -eza derivados de adjetivos:
belo-beleza; nobre-nobreza; escasso-escassez; surdo-surdez; pobre-pobreza;

3. Nos verbos terminados em -izar quando o vocábulo primitivo não contiver S:
real-realizar; colono-colonizar; escândalo-escandalizar; sinal-sinalizar; útil-utilizar;

4. Nos elementos ZINHO, ZITO, ZADA e ZEIRO, se a palavra primitiva não apresenta s no radical: leãozinho, pãozito, mãozada, buritizeiro, pezada, Zezito;

Obs: Não se escreve a letra Z geralmente no final das palavras paroxítonas e proparoxítonas: Gomes, Álvares, etc.

USA-SE X:

1. Depois da sílaba inicial me:
Mexer, mexilhão, mexicano, mexerica Exceção: mecha;

2. após ditongos: feixe, baixo, caixa, faixa, frouxo, eixo, peixe, queixo, seixo;
Exceção: recauchutar, guache

3. Após a sílaba inicial en:
enxada, enxame, enxaqueca, enxergar, enxerido, enxoval, enxugar, enxurrada.
Exceção: encharcado, enchova encher e derivados (enchimento, preenchido) e palavras iniciadas com CH que ganham o prefixo EN (EN+CHOURIÇO+AR);

4. Em palavras de origem africanas ou indígenas:
Abacaxi, capixaba, enxu, macaxeira, pixaim, xará, xique-xique;

5. as palavras aportuguesadas do inglês trocam o SH original porX:
xampu (shampoo), xerife (sheriff)


USA-SE CH:

1. Em palavras derivadas de outras que são iniciadas por CH:
charco – encharcado chapa – chapéu

2. Geralmente em palavras iniciadas por CHAM, CHAL:
chaminé, Chapanha, chamego, chalé, chaleira, chalaça.

Usa-se ç (cê cedilhado) ou c:

1. Nos vocábulos de origem árabe, tupi e africana:
açaí, Ceci, Juçara, paçoca, miçanga, cacimba, caçula, Moçoró, caiçara;
Obs: A grafia Mossoró hoje está oficializada.

2. Nos sufixos -aça, -aço, -iça, -iço, -nça, uca-uço:
barcaça, golaço, preguiça, ouriço, esperança, dentuça, calabouço;
3. Após ditongos: beiço, coice, foice, refeição, louça, traição, feição;

4. Em palavras derivadas de outras que terminam em TO, TOR, TIVO:
ato-ação; seleto-seleção; ereto-ereção; isento-isenção; exceto-exceção; setor-seção; redator-redação; intuitivo-intuição.
5. Em palavras derivadas de compostos do verbo TER:
ater-atenção; abster-abstenção; reter-retenção; conter-contenção;

6. Em substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo):
Educar-educação; exportar-exportação; repartir-repartição.

7. Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em –ce:
Alcance-alcançar; lance-lançar.
USA-SE G:

1. Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
Adágio, colégio, litígio, relógio, refúgio;

2. Nas palavras terminadas em -gem:
Ferrugem selvagem, massagem, malandragem. Exceção: pajem, lambujem;

3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com G:
tingir, tingido, tingimento, fingir, fingido fingimento;

Obs: viagem = substantivo / viajem = verbo:
Espero que eles viajem tranqüilos. Que façam uma boa viagem.

USA-SE J:

1. Nas palavras de origem tupi, indígena e africana:
Canjica, jabuticaba, jia, jiló, jenipapo, jerimum, berinjela, pajem, jibóia Moji, pajé;
Obs: Por tradição usa-se g em : Mogi das Cruzes, Mogi-mirim, Sergipe

2. Nos verbos terminados em -jear:
Granjear, gorjear, lisonjear;

3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com J:
laje, lajedo, lajeado, majestade, majestoso, lisonja, lisonjeiro.